Nesta semi-sonolência em que estou,
fecho os olhos, vejo espaços em branco,
espaços da minha vida por viver!...
Espaços que ficaram para trás,
impossíveis de preencher!...
Condeno quem me obrigou a não viver!...
E mais espaços e espaços surgem,
agora, levemente rosados!...
São sonhos envoltos em esperança,
mas só sonhados!...
Condeno quem me obrigou,
a ter sonhos irrealizados!...
Condeno… condeno-me a mim própria
por não saber,
preencher meus espaço de vida,
por viver!...