domingo, 2 de maio de 2010

MINHA MÃE

Mãe, santa que eu venero e amo tanto,
és luz, no meu escuro caminhar;
se me afagas, eu já não sei chorar,
some-se a desventura por encanto!

Era neste formoso dia santo
que eu desejava ter, para te dar,
uma jóia de raro cintilar…
Mas ai, de meu, ó Mãe, só tenho o pranto!

Eu não quero que chores mais por mim,
deixa lá enxugar teus olhos belos!...
Ó Mãe, se nada tenho de valor,

no meu peito há afecto sem ter fim,
que eu canto nestes versos tão singelos,
ao teu Terno, Sublime e Santo Amor!