segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DIREITO DE SER

Como eu, há milhões, assim...
de olhos abertos ao nada...

Olhos parados que olham sem ver,
tanta frustração, tanta vontade
de ser outro SER...

E fica a vontade só nos olhos paradas
depois revoltados de ninguém entender!...

Como eu vos compreendo,
companheiros dos olhos parados,
depois revoltados de ninguém entender...

Demos as mãos para que ao morrer,
nossos olhos abertos que ninguém fechou,
nossos olhos parados que olham sem ver,
sejam o protesto do "DIREITO DE SER".