E para ti que escrevo neste Natal...
Tu que não tens Natal...
Tu que tens prendas, lareira, luzes...
Tudo... Tudo...
Mas não tens Natal...
Não tens, nem aquele Natal do pobre,
a quem a vizinha do lado leva a ceia!...
Não tens, nem aquele Natal do condenado,
a quem as senhoras levam prendas!...
Tu que és talvez, aquela vizinha que leva a ceia...
Tu que és talvez, aquela senhora que leva as prendas...
Tu que tens tudo...tudo... até na alma a tortura!...
Tu, que nunca realizaste os teus sonhos!...
Tu, que sorris quando o teu coração chora!...
Tu, que gritas silêncios de protesto que ninguém ouve!
Tu, que não acreditas que alguém te compreenda!...
É a ti, minha irmã,
de olhos sem brilho e coração amargurado...
É a ti mulher,
de lábios sorrindo e alma soluçando...
que eu dedico esta poesia de Natal!
Tu que não tens Natal...
Tu que tens prendas, lareira, luzes...
Tudo... Tudo...
Mas não tens Natal...
Não tens, nem aquele Natal do pobre,
a quem a vizinha do lado leva a ceia!...
Não tens, nem aquele Natal do condenado,
a quem as senhoras levam prendas!...
Tu que és talvez, aquela vizinha que leva a ceia...
Tu que és talvez, aquela senhora que leva as prendas...
Tu que tens tudo...tudo... até na alma a tortura!...
Tu, que nunca realizaste os teus sonhos!...
Tu, que sorris quando o teu coração chora!...
Tu, que gritas silêncios de protesto que ninguém ouve!
Tu, que não acreditas que alguém te compreenda!...
É a ti, minha irmã,
de olhos sem brilho e coração amargurado...
É a ti mulher,
de lábios sorrindo e alma soluçando...
que eu dedico esta poesia de Natal!
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