Rasgai meus versos
que eu não sou capaz!...
São pedaços de alma
que o inferno não quis,
tão ardentes eram!...
São sede de amor!
São fome de justiça!
São suspiros roucos,
clamando um olhar!
São horas de tortura
que o meu peito gerou!
Tanta dor… tanta…
que estes filhos loucos me
deram ao nascer!...
Ninguém mata os filhos,
mesmo loucos… loucos!...
Rasgai meus versos
que eu não sou capaz!...