domingo, 8 de novembro de 2009

SOTURNIDADE

Erguida no ermo da noite sem lua...
Erguida... só, cega e nua...
Estendo meus braços na noite sem fundo...
Ficam vazios... ficam gelados...
Tanta maldade faz doer...doer...
Caem coitados, como aves mortas,
já ninguém os quer...
Meus olhos da alma perderam a luz...
Cega tacteio uma mão amiga,
encontro só pedra... tão fria... tão fria!...
... Erguida no ermo da noite sem lua...
... choro... choro... só, cega e nua!...

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