Estou dentro de casa, sinto-me na rua!...
Estou toda vestida, sinto-me nua!...
Detesto este meu corpo que se sente nu,
tremendo de frio no meio da rua!…
E a minha alma, toda vestida,
anda deslumbrada lá nas alturas,
enamorada do sol poente!...
E a minha alma toda de branco,
anda fascinada lá no Infinito,
enamorada do Espírito Único!...
E os meus olhos aqui,
neste meu corpo nu…chorando,
lágrimas vestidas
da essência dos sonhos!...
um poema muito belo que não pode deixar ninguém indiferente!... Gostei pela expontânea sinceridade.
ResponderEliminarPercorro o seu blog... Tudo o que escreve tem elevação e beleza. Escreva mais! Por favor! Esperamos...
ResponderEliminarFiquei feliz por gostar da minha poesia! Obrigada por me compreender.
ResponderEliminarGisela! Com todo o respeito e consideração que me merece, e mesmo sem a conhecer pessoalmente,penso comprendê-la, talvez mais profundamente do que se possa presentir ao primeiro olhar. E porquê?!... A sua poesia é muito expressiva, cheia de claridade, e aqui há sobretudo expansão, amplitude, voz e eco de um sentir que vai muito para além do que podemos ler. Intrínseco. Merece, pois, uma avaliação metapoética, mesmo até psicanalítica, um entrar (com toda a licença...) por esse inconsciente icognoscível, por esse "oiro" adentro, no âmbito do significante da própria palavra poética, do que pretende traduzir, dessa expontaneidade que contagia e encanta, que é luz, é dor e alegria, quase em paralelo. Sente-se sobretudo a expontaneidade, - volto a frisar - e sente-se no correr dos poemas um frémito todo ele percorrido de desejo, de um enorme desejo de comunicar, de uma comunicação incontida, solta, desejável, desejante, absorvente, depois de há muito absorvida pela própria poetisa. Tanto em si, e tão pouco ainda na sua poesia!...
EliminarObrigada, mais uma vez, pelo tempo que me dedicou lendo a minha poesia e pela apreciação, aliás muito simpática, que faz sobre ela. Tem razão, eu escrevo o que sinto sem a preocupação de quem vai gostar ou não.
ResponderEliminar