segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

RASGAI MEUS VERSOS

Rasgai meus versos
que eu não sou capaz!...

São pedaços de alma
que o inferno não quis,
tão ardentes eram!...
São sede de amor!
São fome de justiça!
São suspiros roucos,
clamando um olhar!
São horas de tortura
que o meu peito gerou!

Tanta dor… tanta…
que estes filhos loucos me
deram ao nascer!...

Ninguém mata os filhos,
mesmo loucos… loucos!...

Rasgai meus versos
que eu não sou capaz!...

1 comentário:

  1. Como no desespero Manuel Maria Barbosa du Bocage, "...rasgai meus versos, crê na Eternidade"!... (cito de memória)

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