domingo, 10 de junho de 2012

NADA FICOU...

Às vezes,
parece que vou ultrapassar-me…
Tão perto estou,
que minhas mãos já são asas!...

Não vai haver mais além,
nem mais mistério…
Já vejo luz e sombras vagas…

É agora!…

E nesse grito,
acordo novamente no escuro!...

Nada… nada ficou...

… Só mais confusão!
… Só mais loucura!
… Mais desespero e...
sou só eu!

4 comentários:

  1. Sonho?!... Pesadelo?!... Em tudo, um poema cheio de sentido, de apropriação do real, cheio de maravilha, se me permite!...

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  2. Obrigada pelo simpático comentário. Desejo-lhe uma boa viagem. Até breve.

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  3. A justiça não se agradece... Eis... Uma poesia interiorizada, longamente amadurecida, por vezes escondida, um poesia desejo e grito, porventura denúncia do que somos,apelo inadiável ao outro, à comunicação, uma poesia com uma carga sensual muito intensa, fora do comum,uma carga- se me permite nimbada de erótico esplêndido, como que vinda de alguém (poeta, pessoa...)que não viveu tudo quanto a Vida lhe proporcionou (lhe deveria ter proporcionado...) nos momentos certos, e vive numa nostalgia ansiosa, num apetecer de vivências jamais vividas, e por isso mesmo demasiado intensas, e por isso mesmo dignas de excelência, e de merecida atenção. Só pode escrever assim, quem se consumiu num outro viver inconsequente, (talvez rotineiro!...)nunca definitivamente realizado plenamente, consumado na palavra poética que vibra apetecível e cativante. Quem dita poesia deste jaez, desta forma, desta relevãncia, não necessita de quadras, nem de rimas!... Para quê?... Eis... Apenas uma opinião sobre a poética, a morfologia, a genese, o ADN da poemática, que se me apresenta. Não aprove esta análise, por favor!... Creia-me na recensão poética... e na amizade. Sinceramente.

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  4. Juro que não aprovo. Retribuo, com a poesia “Devaneio”, a sinceridade e a amizade.

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